Brasil entra em semana decisiva. Mas vacina pode já estar a caminho
Entramos agora na oitava das 20 semanas “duríssimas” que o então ministro Mandetta tinha dado como prazo para vencermos o Covid-19. Significa que ainda faltam mais 12 semanas pela frente – – três meses, portanto. A má notícia é que a tão falada segunda onda da economia, com desemprego empresas quebrando, já começou. O desemprego subiu em todas as regiões do país e já chega a quase 30% entre os mais jovens.
Quem sofre mais é justamente quem já estava cortando um dobrado para pagar as contas, como os motoristas do Uber. Sem passageiros por causa do isolamento, muitos deles abandonaram a plataforma. Dos 200 mil carros de locadoras que eram usados para Uber e afins, 80% já foram devolvidos.
Com pátios lotados, as locadoras estão praticamente pagando para que os carros fiquem com os clientes. E, para isso, já oferecem diárias de apenas R$ 10.
Economistas estão pessimistas com o futuro. No primeiro trimestre, as previsões são de queda de 1% do PIB. Em 2020, o tombo vai ser bem maior, de 5%.
Mas há luz no fim do túnel.
Nesta semana, uma empresa de biotecnologia dos EUA anunciou ter registrado “resultados preliminares” positivos da vacina contra a Covid-19. Oito voluntários testados apresentaram anticorpos contra a doença. A boa notícia animou os mercados e fez as bolsas do mundo todo subir.
É sinal de que os tempos sombrios poderão logo, logo ficar para trás. O único porém é que, no Brasil, além do coronavírus, temos pela frente uma crise política imprevisível.
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