Cenário Nacional
Presidente Bolsonaro busca o protagonismo perdido
Ao forçar a demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um cálculo político arriscado, porém inteligente: ainda que a saída do juiz símbolo da luta contra a corrupção no Brasil possa significar perda de apoio entre a militância lavajatista, com a demissão de mais […]
Ao forçar a demissão de Moro, Bolsonaro fez um cálculo político arriscado, porém inteligente: já não mais se sujeitaria a ser coadjuvante em seu próprio governo. O primeiro passo para isso foi a demissão do popular Mandetta, que aparecia em lives sertanejas e tinha aprovação de 70% da população – – o dobro do apoio do eleitorado a Bolsonaro.
Com a demissão de Moro, a vantagem era dupla: além de se livrar da concorrência de mais um super-ministro, Bolsonaro poderia, enfim, ter acesso privilegiado a detalhes de inquéritos da Polícia Federal que são do seu interesse. O que Bolsonaro não esperava era que Moro iria cair atirando. Ou que a munição usada seria tão forte.
Coronavírus: o que esperar das próximas semanas
A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde e a sua substituição pelo médico oncologista Nelson Teich faz o Brasil entrar em etapa decisiva no enfrentamento ao coronavírus. Com a troca, é esperada uma guinada na condução das ações do Ministério da Saúde e uma maior pressão do governo federal para que governadores […]